É bem provável que você já tenha lido algum artigo ou estudo sobre gerações. Com base em experiências marcantes que as pessoas viveram em diferentes momentos da história, foi possível retratar aspirações, padrões de consumo e formas de comunicação de cada geração. Estes estudos nos mostraram que no trabalho, os veteranos (1928-1944) valorizavam comprometimento e autoridade, os baby boomers (1945-1964) foram percebidos como ambiciosos e workaholics, a geração X (1965-1979) trouxe a busca do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, enquanto a geração Y (1980-1994) chegou pedindo flexibilidade e liberdade. Os primeiros representantes da Geração Z (nascidos após 1995) chegaram há pouco tempo nas empresas e já nos mostram que o único rótulo que cabe ao defini-los é o da autenticidade.
Estabilidade financeira? Equilíbrio? Segurança? Um trabalho em uma grande empresa? Empreender? Autonomia? Trabalhar por projetos? Tudo pode ser, desde que tenha um significado e seja coerente com os desejos pessoais. A facilidade de navegar no ambiente digital, no qual foram criados, permitiu que tivessem mais voz: o que consumir, o que assistir, o que ouvir, o que aprender, o que fazer, com quem falar. De qualquer lugar e a qualquer hora.
Conscientes de suas potencialidades e possibilidades, os jovens desta geração se reconhecem como indivíduos empoderados, que, mobilizados por propósitos, buscam a construção de uma identidade cada vez mais pessoal, o que torna complexo e quase impossível definir comportamentos generalizado. Emergem não só diferentes perfis, mas histórias muito individuais, cada uma com suas aspirações, desejos e paixões.
É uma geração que vai deixando para trás as selfies perfeitas, milimetricamente ensaiadas, e dando espaço a Stories cada vez mais sinceros e espontâneos. Uma geração que nos ensina que a regra mais importante do jogo é ser quem você é. É a geração do fazer sem ensaiar. E se é para ser nós mesmos, não precisa ensaiar muito, né?
Por Rajesh Rani
Innovation Expert