A palavra “comportamento” é muito usada nos processos seletivos, não é mesmo? Isto porque, quando há uma seleção para uma vaga ou uma empresa, busca-se profissionais que tenham comportamentos próximos ao que aquela organização valoriza ou precisa naquele momento. Mas o que é “comportamento”?
Para a psicologia, comportamento é o conjunto de procedimentos ou reações do indivíduo ao ambiente que o cerca e/ou em determinadas circunstâncias. Com base nisso, os processos colocam os candidatos em situações e contextos iguais ou parecidos ao que o profissional viverá, se selecionado. Então, avaliam como são os comportamentos dele ou dela e verificam se é o que se espera para a oportunidade em questão. É isto que acontece numa dinâmica de grupo, por exemplo, ou numa entrevista (quando são perguntadas situações vividas pelo candidato).
Com o decorrer do tempo, com o avanço da tecnologia, com a necessidade de aprimorar processos, otimizar tempo e tornar mais dinâmica a experiência do candidato, foram criadas ferramentas que tem por objetivo, facilitar a avaliação comportamental. Testes de diferentes tipos foram desenvolvidos e não, não estamos nos referindo aqui, àqueles do exame psicotécnico da auto-escola!
Testes comportamentais
Sabe a velha máxima dita em todas as dinâmicas de grupo e entrevistas (“Seja você mesmo!”)? Então! Ela se aplica também na hora de responder um inventário comportamental. Como candidato, você encontrará diferentes nomes para estes testes. Só pra dar alguns exemplos: FIT, FIT Quiz, Genius, Âncora de Carreira, FACET5, DISC, etc.
Cada um destes testes tem um objetivo por trás e foram formulados a fim de gerar um resultado consistente (chamamos de resultado, o relatório ou nota final… aquilo que você recebe ou é emitido sobre você que você fala: “poxa, isso me representa” ou pelo menos se aproxima de como você normalmente é!). Por trás de cada pergunta do teste um algoritmo milimetricamente calculado para chegar ao resultado mais próximo ao perfil de quem está respondendo, bem como, o cuidado com as palavras usadas e o embasamento teórico aportado em cada um deles.
O mais importante em todos eles é estar atento ao que é demandado: normalmente (na maioria dos testes) vem uma instrução inicial para que quem está respondendo, opte pela alternativa de resposta que de primeira viu algum sentido. Sabe por que? Porque quando a gente começa a ler demais e a pensar sobre, a gente tende a escolher por aquela que achamos que é a melhor (e não, necessariamente, aquele que representa quem de fato somos ou agimos). Então, não tem certo e errado! Há também alguns testes em que há repetição de perguntas ou de respostas. Há diferentes motivos para tal, mas uma das razões pode estar na programação do teste: ele pode estar se repetindo, até que compreenda o padrão de comportamento, a fim de emitir um resultado mais assertivo.
Seja você mesmo
Como se preparar para um teste assim? Não há como se preparar, já que não existe um gabarito a ser cumprido. Claro que existem alguns testes (e se isso acontecer, o candidato será comunicado previamente, via e-mail ou de alguma outra forma) que mesclam perguntas comportamentais e perguntas de raciocínio lógico, por exemplo. Neste caso, vale sempre ler as instruções dadas, para que reserve o tempo e espaço adequado para fazê-lo e garantir a conexão durante a realização. Ah, atenção também ao prazo! Não deixe para fazer na última hora! Quanto antes, melhor!
Enfim! Não é necessário desconfiar da eficácia de um teste comportamental. Acredite, há ciências exatas por trás destas perguntas que você responde! E mais naturalidade ao responder. “Ser você mesmo” continua sendo a chave para muita coisa!
Boa sorte!