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Educação e Desenvolvimento

Comunicação não-violenta: saiba como ela pode ajudar na carreira

por Gabriela Rodrigues 26 de abril de 2023
26 de abril de 2023
A imagem que ilustra o artigo Comunicação não-violente: saiba como ela pode ajudar na carreira tem um fundo branco. À esquerda a foto de uma boca aberta e à direita uma orelha. No centro, o texto Comunicação não-violenta.

Se você nos acompanha por aqui, sabe o quanto falamos sobre soft skills, que são habilidades comportamentais fundamentais para profissionais em qualquer posição ou área. Por isso, hoje vamos falar sobre a comunicação, em especial, a não-violenta e como ela pode contribuir com a sua carreira.

A comunicação como uma importante soft skill

Antes de entrarmos no tema do nosso artigo, vamos dar um passo atrás e relembrar a importância da comunicação no trabalho.

Assim, vale dizer que a comunicação é uma das soft skills mais requisitadas pelas empresas atualmente. Inclusive, ela faz parte das habilidades socioemocionais apresentadas na Imersão do Jornada para o Futuro – uma iniciativa da Cia de Talentos, que conta com organizações parceiras pra ajudar no desenvolvimento dessas soft skills.

Abaixo, separamos alguns ganhos de quem possui uma boa comunicação e expressa de forma clara:

– evita mal-entendidos e diminui as chances de erros e conflitos;

– consegue engajar as outras pessoas, aumentando a participação do grupo como um todo;

– expressa suas ideias e pontos de vista com objetividade;

– estabelece relações de confiança, pois é capaz de construir relacionamentos mais sólidos, seja com colegas de trabalho ou clientes, por exemplo;

– contribui pra uma maior produtividade, uma vez que todas as pessoas conseguem compreender o que e como algo precisa ser feito.

Feita essa introdução, vamos avançar e entender o que é a comunicação não-violenta.

Leia mais: Power skills: o que são e porque você deve desenvolvê-las

Comunicação não-violenta: o que é

De acordo com o Instituto CNB Brasil, “a Comunicação Não-Violenta é uma prática que tem como objetivo gerar mais compreensão e colaboração nas relações pessoais, profissionais e até mesmo conosco”.

É importante dizer também que a CNV é muito mais do que uma linguagem ou um “jeito certo de falar”. Trata-se de uma prática que sugere uma nova forma de se relacionar. Pra isso, ela apresenta ferramentas que nos ajudam a superar desafios que surgem nas nossas relações e que são causados pela maneira com que nos comunicamos.

Além disso, conexão pode ser considerada uma palavra-chave no caso da CNV. Afinal, esse tipo de comunicação tem a ver com a maneira de pensar, observar os sentimentos e se conectar com a outra pessoa. Nesse contexto, é essencial buscar se perceber e identificar quais gatilhos nos fazem agir desta ou daquela maneira.

Lembre-se que o intuito da comunicação não-violenta não é evitar que os conflitos aconteçam, mas fazer com que eles não tomem o rumo da violência (que pode ser verbal também).

4 componentes da comunicação não-violenta

A comunicação-violenta foi sistematizada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, que definiu 4 componentes pra ela:

1. Observação

Diz respeito ao que de fato pode ser observado, o que é concreto em uma situação. O exercício aqui é evitar julgamentos. Isso porque as chances de não nos compreenderem é maior quando verbalizamos os nossos julgamentos. E é justamente o contrário que ocorre quando concentramos a nossa fala no fato. Dessa forma, conseguimos ter uma conversa produtiva com a outra pessoa.

2. Sentimentos

A partir da observação, procure identificar quais sentimentos aquela situação gerou em você. Pra isso, é superimportante que você nomeie. Raiva, felicidade, medo são alguns exemplos. Segundo Marshall Rosenberg, quando expressamos o que sentimentos, damos espaço para a nossa vulnerabilidade, que nos conecta com as outras pessoas.

Brené Brown, autora do livro “A coragem de ser imperfeito”, defende que a vulnerabilidade é a chave para conexões autênticas e significativas com outras pessoas, e que muitas vezes evitamos ser vulneráveis porque tememos o julgamento ou a rejeição. Vale a pena conferir a palestra O poder da vulnerabilidade, apresentada em um TED.

3. Necessidades

O terceiro componente refere-se a quais necessidades não estão sendo atendidas e que se tornam as motivações para comportamentos, falas e decisões. São ainda essas necessidades que geram o que sentimentos, como falamos acima. Por exemplo: se fico com raiva todas as vezes que alguém me interrompe, provavelmente, existe uma necessidade de escuta, de atenção, de espaço ou de consideração.

4. Pedidos

De maneira bem direta, os pedidos são a maneira como dizemos que gostaríamos de ter as nossas necessidades atendidas. Muitos mal-entendidos acontecem porque não expressamos os nossos pedidos e supomos que a outra pessoa deveria saber o que fazer ou como agir.

Sabe aquela história de que ninguém tem bola de cristal pra adivinhar o que a gente pensa? Então, por mais óbvio que seja pra gente, nem sempre é para a outra pessoa. Por isso, precisamos dizermos com clareza como ela pode ajudar.

Agora que você já sabe o que é a CNV e quais seus componentes, vamos ver de que maneira ela pode contribuir com a vida profissional.

Como a comunicação não-violenta pode ajudar na carreira

Lembre-se que a CNV precisa ser desenvolvida com o tempo e este é um exercício diário. Afinal, o dia a dia da vida profissional é feito a partir das relações construídas com as pessoas da própria companhia, clientes e outros públicos com quem você tenha contato. Por isso, é essencial se atentar à forma como você se comunica.

Pra te ajudar nesse processo, trouxemos algumas dicas de como você pode praticar a CNV pra que ela ajude na sua carreira.

Busque o autoconhecimento

A observação, que é o primeiro componente da CNV, tem uma relação direta com o autoconhecimento. Afinal, além de observar externamente, é preciso olhar pra si. Anote quais são seus gatilhos, reações e pensamentos em diferentes momentos.

Quanto mais você se conhece, melhor conseguirá lidar com cada situação, seja em um contexto de pressão ou no dia a dia com os demais membros da equipe.

Treine a escuta e a empatia

Em geral, existe a tendência de se pensar na resposta a ser dada ao invés de realmente prestar atenção ao que a outra pessoa está falando. Evite interrupções e escute até o final. Dessa forma, você irá mostrar que de fato se importa com o que ela tem a dizer.

Além disso, quando você demonstra empatia – outra importante soft skill bastante desejada pelas empresas -, se coloca no lugar da outra pessoa, algo essencial dentro da CNV.

Tente não fazer julgamentos

Não fazer julgamentos pode ser desafiador, mas ter uma abertura em relação à outra pessoa vai ter te ajudar a olhar para atitudes sem considerá-las como certas ou erradas.

Apesar do nosso foco ser em carreira, lembre-se que a CNV pode ter um papel fundamental em outros ambientes, fora o corporativo. Por isso, aproveite cada dica e pratique!

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