No dia 29/9, aconteceu o RESET. Tivemos uma tarde de painéis ao vivo, com especialistas das mais diversas áreas, para falarmos sobre temas da atualidade. O objetivo era trazer temas que são importantes, continuarão sendo após a pandemia e fazer links entre esses assuntos e carreira.
O evento foi uma inciativa do Grupo Cia de Talentos, do Bettha.com e contou com o patrocínio da único, ID Tech líder em soluções de identidade digital. E o melhor de tudo é que aprendemos muito com o RESET. Por isso, separamos 6 lições incríveis para nossa carreira que tivemos nesse dia.
1. Quem não arrisca, não petisca
A Anitta falou sobre como se arriscar pra tentar fazer o novo é um dos segredos por trás de seu sucesso e deu várias exemplos e dicas do que tem feito durante sua carreira de sucesso.
Você sabia que, quando era mais nova, a Anitta se achava horrível? Mesmo assim, ela decidiu criar uma fantasia e investir no seu carisma para participar de um concurso na escola em que estudava.
Ela fez isso porque a família não tinha mais dinheiro para pagar as mensalidades e o prêmio do concurso era uma bolsa de estudo. Ela se dedicou, não deu bola para quem falava que a colega de classe era muito mais bonita que ela e conquistou o prêmio.
E não é que ela ganhou? A coragem de ir lá e arriscar, pra Anitta, é um dos fatores para o seu sucesso até hoje. “Gosto de ir lá e tentar fazer, se não der certo, bola pra frente”.
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2. Sai dessa bolha!
No segundo bate-papo do RESET, Sasha Vilela, publicitária influencer e mulher trans, e Glenda Moreira, fundadora da consultoria IKIGAI, comentaram sobre o quanto é importante a gente procurar, sim, aqueles que nos representem, mas também aqueles que são diferentes de nós.
E, se você quer fazer a diferença, tem que ir além das palavras. “É importante falar sobre o assunto, mas faça algo pelas pessoas, ajude”, disse Sasha. É preciso sair da zona de conforto de só ler, absorver informação sem fazer nada de diferente no nosso dia a dia.
Precisamos entender a importância que cada um de nós pode ter em influenciar outras pessoas. Em tempos em que a gente fica cada vez mais fechado em nossas bolhas nas redes sociais, lembrar desses conselhos é ainda mais importante. Afinal, em qualquer empresa teremos que aprender a lidar com o diferente. E, quanto mais inclusivos formos, melhores colegas e profissionais seremos.
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3. Chega de glamorizar a falta de tempo
A jornalista e escritora Izabella Camargo e a CMO da unico IDtech, Gabriela Onofre, falaram pra gente sobre a sensação de não ter tempo pra nada. Parece que estamos em uma cultura em que estar sempre cheio de coisas pra fazer é bom, enquanto ter tempo livre “sobrando” é algo impossível e até sinal de pessoas pouco comprometidas. Só que isso pode ter consequências sérias para nossa vida pessoal e para a carreira.
Por isso, Izabella defende a “produtividade sustentável”, ou seja, ser produtivo, sim, mas sem prejudicar nossa saúde e bem-estar. Um de seus conselhos é não fazer tudo no automático. Uma dica simples é parar para respirar entre uma tarefa e outra e pensar em quais são as prioridades de fato para aquele dia, o que é urgente e o que pode ser feito depois.
“Quando você está com a respiração no piloto automático, você não tem autonomia dos seus pensamentos”, comentou. Antes de partir para o próximo compromisso, conte até 10 e preste atenção em como você está respirando. No começo, pode não ser fácil, mas é questão de prática.
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4. O erro faz parte – e tudo bem
Com a Viih Tube, tivemos um bate-papo muito legal sobre o cancelamento nas redes e como lidar com nossos erros. Uma das coisas mais bacanas que a influenciadora trouxe foi o que ela aprendeu com suas experiências como Youtuber e participante do Big Brother. “Em muitos momentos, caí no papo das pessoas e comecei a duvidar de mim mesma, a acreditar no que falavam de mim, fiquei muito mal”, contou.
Foi quando ela começou a entender que tinha que acreditar em si mesma e parar de duvidar de suas próprias intuições, passou a analisar seus erros e acertos. Quando focamos só no negativo, acabamos tendo aquela sensação de que está tudo perdido e não há saída possível. Mas não é bem assim. Cada erro é uma oportunidade de aprendermos e evoluirmos. Se ficamos tomados pelo medo de errar, acabamos deixando de ser quem somos.
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5. Pare de buscar aprovação nas redes sociais
No painel Namastê ou Namastreta, tivemos Alan Pogrebinschi, diretor na Escola de Mindfulness Funcional, e Laercio Albuquerque, VP da Cisco Brasil, falando sobre como navegar nas redes sociais de maneira mais leve e equilibrada.
Segundo eles, hoje em dia, tanta gente se mostra nas redes sociais que todo mundo acabou virando “modelo”, versões ideais de tudo que imaginamos que devemos ser. A sensação é que todo mundo busca ser aceito, e número de likes, visualizações e compartilhamento viraram sinais do quanto somos queridos ou não.
O resultado? Ficamos mais ansiosos, inseguros e até estressados. A resposta passa por buscarmos outras formas de nos sentirmos acolhidos. “Escolha lugares e amigos que façam bem, e que te aceitem”, diz Alan. E isso vale também para nós mesmos. Como disse Laercio, precisamos ser gentis com nós mesmos e não nos pressionarmos tanto. Seja genuíno e honesto com seus defeitos e pontos positivos. O que não vale é se esconder atrás de um avatar nas redes e deixar que ele tome nosso lugar.
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6. Trabalhe onde você possa ser quem você é
Pra fechar com chave de outro, tivemos a Helen Pedroso, Diretora de Relações Institucionais na Rede Brasil do Pacto Global, e Kellen Julio, Head de Diversidade e Inclusão na Globo, com a mediação de Ricardo Mota, head de Diversidade e Inclusão. Os três contaram sobre como foi desenvolver suas vidas profissionais em meio às descobertas de suas identidades. Como fazer para se encaixar quando somos vistos como “diferentes” por um motivo ou outro?
Ricardo, por exemplo, contou sobre quando sua carreira ia superbem e ele estava evoluindo na empresa em que trabalhava, até esbarrar no preconceito. Um dia, o chefe disse que queria promovê-lo, mas que ele precisava mudar seu jeito e ser menos expansivo. A fala foi um baque para Ricardo, que se sentiu triste e bloqueado. Mas foi aí que ele aprendeu uma importante lição: não devemos negociar quem somos para nos encaixarmos na empresa. Não foi fácil, mas ele se demitiu e foi estudar cidadania e direitos humanos, temas com os quais trabalha até hoje. “A gente vai aprendendo a se valorizar e se conhecer, parar de se comparar”, disse. Ter clareza disso também é importante para decidirmos os rumos da carreira.
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E, já que você está aqui, que tal aproveitar para ver outras dicas para se desenvolver ainda mais?