Um estudo recente da Edelman mostrou que houve uma queda significativa na confiança das pessoas em empresas, governo, ONG’s e mídia e, 2 em cada 3 países, entre eles o Brasil, encontram-se no patamar dos desconfiados. Na América Latina, o principal fator que minou a confiança das pessoas foi a corrupção em instituições públicas e privadas e a falta de transparência do governo (como na crise hídrica no Brasil) e também de empresas (quem não se lembra do “Black Fraude”?).
Reprodução do site www.universodosleitores.com
A falta de confiança das pessoas não está restrita à esfera social, ela está também dentro das empresas: na pesquisa Carreira dos Sonhos 2017, mais de 95% dos participantes disseram ter algum incomodo com o mercado de trabalho, sendo a falta de coerência entre o que se fala e o que se pratica o mais citado.
As empresas perdem muito quando não garantem uma cultura de alta confiança. O artigo “A Neurociência da Confiança”, publicado na Harvard Business Review, edição janeiro/fevereiro de 2017 aponta que as empresas que possuem uma cultura de alta confiança são mais produtivas, têm mais energia no ambiente de trabalho, apresentam um alto grau de cooperação entre os colaboradores e uma menor rotatividade de funcionários do que empresas com baixo grau de confiança. Motivos suficientes para trabalhar a confiança dentro das empresas, não?
Com a velocidade da inovação, as empresas precisam ser ágeis para atenderem as necessidades dos consumidores e isso só é possível se tiverem equipes mais autônomas em relação ao trabalho, o que por sua vez só acontecerá se existir confiança entre as pessoas, entre as equipes e entre os colaboradores e a empresa.
Você sabe dizer o quanto sua empresa tem uma cultura de alta confiança?
Por Danilca Galdini
Diretora da Nextview People